O Pré-Estudo de Viabilidade de Tete Retorna Resultado Positivo
London, Mar 28, 2013 AEST (ABN Newswire) - Baobab Resources Plc (LON:BAO), a empresa de Moçambique com enfoque na exploração de recursos minerais, tem o prazer de apresentar um resumo do Pré-estudo de Viabilidade (o "Estudo" ou "PFS") avaliando a viabilidade do seu projeto de ferro gusa e vanádio de Tete em que detém uma participação de 85% (o 'Projeto de Tete') e em que International Finance Corporation ('IFC') detém um interesse participativo de 15%.
DESTAQUES
- PFS confirma o Projeto de Tete como um ativo estratégico de importância global com base em:
- Mina a longo prazo: Produção de 1 Mtpa de ferro-gusa durante 37 anos explora somente 15% do recurso global atual (como tabelado no Anexo 2).
- Produção de commodities de alta demanda e baixa impureza a baixos custos operacionais por quartil, maximizando o acesso exclusivo do projeto a matérias-primas de baixo custo.
- Capacidade modular de aumentar a produção para além de 1Mtpa atenua a exposição financeira e permite a escalabilidade do projeto.
- Cenário de caso de Base de produção de 1 Mtpa de ferro-gusa calcula um dispêndio de capital de US$1,14bn e oferece forte economia de projeto, com um VPL10 antes de impostos de US$1,3bn, TIR (taxa interna de retorno) bruta de 22% e um período de recuperação de 4-5 anos.
- O Estudo, concluído por consultores independentes, avaliou baixo risco, testou e comprovou tecnologias de beneficiamento, redução e fundição utilizadas ao redor do mundo em operações comerciais semelhantes.
- Custo operacional bastante competitivo de US$ 225/t (FOB) de ferro-gusa estabelece firmemente o projeto como um dos produtores de menor custo globalmente.
- A coprodução de c. 3.000tpa de liga de ferro-vanádio apresentará receitas de produtos derivados na ordem de US$75m (bruto) por ano, o que corresponde a 14% da receita total e é equivalente a um crédito de produtos derivados de c. US$ 65/t de ferro-gusa.
- O Governo de Moçambique oferece vários incentivos de investimento para projetos industriais importantes, com condições fiscais mais favoráveis para projetos que adicionem um quantidade significativa de valor no país, criem emprego local e sejam orientados para a exportação. A conclusão do PFS agora capacita a Empresa a entrar em negociações quanto à estrutura do tratamento fiscal para o Projeto de Tete com referência a acordos precedentes estabelecidos. É por estes motivos que a Empresa não apresentou números "após impostos".
O Sr. Ben James, Diretor Geral da Baobab, comentou hoje: 'Com os resultados deste PFS nós agora temos confirmação independente da viabilidade do Projeto de Tete, e o que é mais importante, sua economia convincente. Isto assinala outro marco significativo na maneira de a Empresa se tornar não apenas o primeiro produtor de ferro em Moçambique, mas também um dos produtores de ferro gusa de mais baixo custo globalmente. Além disso, ser capaz de fazer isto utilizando a tecnologia testada e comprovada e equipamento modular de instalações permite-nos manter o Projeto tão simples quanto possível, ao mesmo tempo limitando a exposição financeira inicial. Em resumo, este PFS confirma nossos objetivos em Tete de adicionar valor no local, maximizando a margem e minimizando o risco.
"Enquanto esperamos que estes resultados sejam finalizados e com o financiamento garantido a Diretoria decidiu manter a dinâmica e já iniciou o trabalho no Estudo Definitivo de Viabilidade do Projeto. Aguardamos, com expectativa, manter os acionistas atualizados com o progresso."
PRÉ-ESTUDO DE VIABILIDADE. SUMÁRIO EXECUTIVO
O Pré-estudo de Viabilidade foi completado por um grupo líder de firmas de consultoria e indivíduos de prestígio internacional incluindo Coffey Mining Limited, John Clout and Associates, ProMet Engineers, SNC Lavalin, Coffey Environment e Ferrum Consultants. Os fornecedores de equipamento também foram envolvidos no design e custeio das folhas de fluxo piro-metalúrgicas. A análise foi completada em grande parte nos laboratórios de Amdel, ALS Chemex e CSIRO na Austrália. O Estudo foi completado a um nível de exatidão de PFS e está baseado em um número de iniciativas de engenharia de processo incluindo análise de matérias-primas, trabalho de ensaios à escala real e a comparação de processo com instalações semelhantes de produção de ferro-gusa existentes.
O projeto está localizado na província de Tete em Moçambique, um país ricamente dotado com tanto os recursos minerais como de gás. A província possui algumas das maiores reservas não desenvolvidas de carvão remanescentes na Terra e, com estimativas apontando para a área como tendo o potencial para produzir até 20% do carvão de coque marítimo do mundo na próxima década, está em via acelerada para se tornar um centro de mineração e industrial de importância global.
Desde o começo da exploração em 2008, a Empresa definiu um estoque global de recurso de 725Mt (573Mt inferidos e 152Mt indicados, estimados e classificados sob as orientações do Código JORC (2004)), 550Mt dos quais sustentam a pegada muito compacta de 2,5km2 do potencial de Tenge/Ruoni (para detalhes ver o Anexo 2 e a RNS datada de 21 de fevereiro de 2013).
Imediatamente a sul de, e compartilhando os limites da licença da Empresa, estão c. 15Bt de recursos de carvão de coque e térmico iniciando produção por duas das maiores empresas de mineração do mundo, Rio Tinto e Vale, a par de produtores de aço de primeiro nível, Tata Steel, Nippon Steel, Jindal Steel e POSCO. Outros operadores na área incluem empresas cotadas no AIM (Mercado Alternativo de Investimento) Beacon Hill Resources plc, Ncondezi Coal Company plc e Eurasian Natural Resources Corporation plc (ENRC).
A província de Tete alberga também a maior fonte de energia hidroelétrica da África austral, a barragem de Cahora Bassa de 2.075 megawatts. Sistemas adicionais de energia hidroelétrica, atualmente nas etapas avançadas de planejamento, verão a produção de energia mais do que duplicar uma vez implementados. A produção de energia térmica é também provável no futuro próximo.
O Projeto beneficiará de investimentos significativos em infraestruturas que já estão sendo feitas na região. Os corredores ferroviários conectando a província de Tete com a costa estão rapidamente sendo remodelados e ampliados, assim como os portos da Beira e Nacala. A Empresa está confiante de que será capaz de garantir atribuição muito antes em antecipação das previstas linhas de produção.
É o acesso estratégico do projeto às requeridas commodities para a produção de aço e ferro, carvão, energia e água que diferencia o projeto da Baobab de qualquer outro na África, se não a nível global, e representa uma oportunidade única de conferir um substancial valor acrescentado no local através da fundição à boca de mina de um produto de ferro gusa de alto valor.
Ferro gusa é classificado como uma matéria-prima proveniente da fundição intermédia do minério de ferro. É utilizado juntamente com sucata de ferro em fornos de arco eléctrico (EAFs) para gerar produtos siderúrgicos em bruto e refinados. O consumo mundial de ferro gusa é estimado em c. 70Mtpa (incluindo o mercado interno chinês), complementando um consumo anual de c. de 350Mtpa de sucata de ferro.
Devido à sua composição química e densidade uniforme, o ferro gusa é considerado um produto superior e normalmente negocia a prêmio em relação à sucata de ferro. Os preços do ferro gusa variam entre os mercados com América do Norte geralmente reportando os menores preços e a Ásia, nomeadamente a China, o maior. O apreçamento atual varia de $425/t a $500/t.
As bases de mercado para ferro-gusa são robustas e apoiadas em grande parte pelo desenvolvimento continuo das economia do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) assim como da África subsaariana onde a exigência regional para aço de construção continua crescendo com a ajuda da urbanização rápida e do comissionamento de projetos de infraestrutura de grande escala tais como a indústria emergente de gás offshore de Moçambique. Outros impulsionadores-chave para o crescimento contínuo do setor de ferro-gusa incluem a maturação do mercado de sucata de ferro da China e um declínio geral na qualidade de sucata de ferro no resto do mundo.
O Pré-estudo de Viabilidade indica que existe o potencial para estabelecer uma operação economicamente viável no Projeto de Tete. A produção de ferro gusa foi avaliada usando tecnologias testadas e comprovadas de beneficiamento, redução e fundição, que estão bem estabelecidas em operações comerciais similares no mundo, incluindo a África do Sul e Nova Zelândia. O cenário de caso de base de produção de 1 milhão de toneladas por ano (Mtpa) de ferro-gusa calcula um dispêndio de capital de US$1,14bn e oferece forte economia de projeto, com VPL10 antes de impostos de US$1,3bn, uma TIR bruta de 22% e um período de recuperação de 4-5 anos. Um resumo do modelo de caso de base é apresentado na Tabela 1.
O Governo de Moçambique oferece vários incentivos de investimento para projetos industriais importantes, com condições fiscais mais favoráveis para projetos que adicionem um quantidade significativa de valor no país, criem emprego local e sejam orientados para a exportação. Por exemplo, à fundição de alumínio Mozal da BHP Billiton e ao projeto de areias pesadas de Moma da Kenmare foi concedido estatuto de Zona Livre Industrial (IFZ) que os isentam de imposto sobre as sociedades, taxas de importação, taxas de exportação e Imposto sobre Valor Agregado impondo o pagamento de 1% de imposto sobre transações. A conclusão do PFS agora capacita a Empresa a entrar em discussões com o Governo de Moçambique quanto à estrutura do regime de impostos para o Projeto de Tete. É por estes motivos que a Empresa não apresentou números "após impostos".
-----------------------------------------------------------Tabela 1 -----------------------------------------------------------Resumo - Caso Base Modelo - 1Mtpa -----------------------------------------------------------VPL @ 10% (Antes de Impostos) US$M 1.261EBITDA (LOM) US$M 10.376EBITDA (méd. p. a, ritmo constante) US$M p.a. 280-----------------------------------------------------------1Mtpa com 37 anos LOM Unidade Valor-----------------------------------------------------------Parâmetros-chaveBase de Recursos Mt 117Vida de Mina Anos 37Produção de Ferro Gusa (LOM) Mt 37Produção de FerroVanadium (LOM) Kt 119Royalty (1) % 3%-----------------------------------------------------------Preços de CommoditiesFerro Gusa US$/t 450Ferro Gusa US$/t 25.000-----------------------------------------------------------Custos Unitários de Operação (FOB) Ferro Gusa (Pré Crédito) US$/t ferro gusa 225Ferro-vanádio US$/t ferro gusa 4.652Ferro Gusa (Pré Crédito) US$/t ferro gusa 159-----------------------------------------------------------Despesas de CapitalAntecipado:Capex - Unidade de Ferro Gusa US$M 1.010Capex - Unidade de Ferro Gusa US$M 133Total de Capex antecipado US$M 1.143Capital de SustentaçãoPrimeiros 5 anos(2) % 2,5%Capital de Sustentação> 5 anos(2) % 5,0%------------------------------------------------------------(1) Modelo assume 5 anos de período de graça desde o início da produção(2) Calculado sobre o custo de instalações e equipamentos mecânicos(c. 40% do Capex inicial)
O trabalho de teste pirometalúrgico concluído durante o PFS não só forneceu evidência física e empírica de que poderá ser gerado um ferro gusa de alta qualidade, baixa impureza através da redução direta e da fundição de concentrados obtidos a partir do minério de ferro do Projeto, mas também demonstraram a viabilidade de localmente produzir subprodutos medianos do carvão como um agente no processo de redução. Por favor, consulte a RNS datada de 4 março de 2013 para obter mais detalhes.
Como este carvão mediano é essencialmente um subproduto de desperdício, a Empresa poderá negociar um taxa à boca da mina muito competitiva que é um dos impulsionadores-chave, junto com a capacidade de co-gerar um crédito significativo de energia e um rácio de desbaste muito baixo obtendo em média somente 0,4 durante os primeiros c. 10 anos de mineração, que estabelece o projeto de Tete como potencialmente um dos produtores de ferro gusa de mais baixo custo globalmente. O PFS prevê custo de produção pré-créditos FOB (free on board) de US$ 225/t de ferro gusa e crédito de custo pós-produção de subproduto de US$ 159/t é considerado como sendo muito competitivo, em particular quando comparado com os estimados custos operacionais FOB de US$ 385/t das operações brasileiras. Acredita-se que as operações na Rússia e na Ucrânia tenham custos de produção semelhantes às do Brasil, enquanto que se pensa que os custos operacionais domésticos da China serão consideravelmente mais altos.
A mineralização em Tete inclui montantes significativos de vanádio que serão extraídos como escória de vanádio o processo de fundição. Posterior refinação da escória de vanádio resulta na produção de liga de ferro-vanádio, atualmente vendida a níveis de preço em torno de US$ 25.000 /t. O custo operacional de melhorar a escória de vanádio para liga de ferro-vanádio é de US$4,650/t, menos que um terço do custo operacional de uma unidade dedicada à produção de ferro-vanádio. Na produção de 1Mtpa de ferro-gusa, a operação iria coproduzir c. de 3.000tpa de liga de ferro-vanádio, gerando rendas de subproduto na ordem de US$75m (grosso) por ano, o que corresponde a 14% de renda total e é equivalente a um crédito de subproduto de ferro-gusa c. US$65/t.
O titânio é separado com sucesso do ferro durante o processo de fundição e recuperado como escória de subproduto de titânio com a classificação de aproximadamente 30% TiO2. A escória é susceptível de ser de uso comercial apenas como um material de baixo custo para a construção de estradas ou como um extensor na indústria de cimento e tem impacto limitado no modelo financeiro.
O Pré-Estudo de Viabilidade modelou a produção de 1Mtpa de ferro gusa durante uma vida de mina de 37 anos o que resultou no desenvolvimento de 110Mt, somente 15% dos recursos totais de 725Mt, destacando claramente a oportunidade para cenários de produção ampliados. O caráter modular do equipamento da unidade suporta um modelo escalonado de desenvolvimento, limitando assim exposição financeira inicial. Estão em curso avaliações a nível exploratório de operações de 2Mtpa e 4 Mtpa.
Para visualizar tabelas e valores completos, visite:
http://media.abnnewswire.net/media/en/docs/74901-lon-bao-20130328.pdf
Sobre Baobab Resources plc
Baobab Resources plc (LON:BAO) é uma mineradora sediada na Austrália, com ações na bolsa de valores de Londres (código AIM:BAO), e que está a desenvolver em Moçambique projetos de minério de ferro, titânio, vanádio, fosfato, cobre, manganês, ouro e níquel.
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